quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Festividades

Caros amigos,
Para além dos feriados desta época, a Clínica Veterinária Dr. Diogo Cardoso vai estar encerrada nos dias 24 e 31 de Dezembro.
Certos da vossa compreensão, queremos desejar a todos (e não esquecendo os amiguinhos de quatro patas) um feliz Natal e um óptimo Ano de 2011.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Perturbações Osteoarticulares

Aproveitando esta época (Outono), tão propício para o aparecimento de sintomas das perturbações osteoarticulares, resolvemos escrever algo para elucidar e alertar os nossos clientes.
A primeira noção que devemos ter é que estes problemas são bastante frequentes, e que, muitas vezes são detectados demasiado tarde pelo dono, pois a degradação da cartilagem e os sinais apresentados pelo animal vão progredindo lentamente. Um em cada quatro cães e um em cada cinco gatos , de qualquer idade, são afectados por esta doença.
A osteoartrite é um doença crónica, progressiva e dolorosa, caracterizada pela degradação progressiva da cartilagem da articulação.

A cartilagem tem como função absorver os impactos entre os ossos e minimizar a fricção entre ossos durante o movimento, assim como o líquido sinovial, que permite uma lubrificação das superfícies articulares.
Quando existe osteoartrite, este líquido torna-se mais espesso, tornando mais difícil e doloroso o movimento das articulações.
Os sinais compatíveis com esta doença são variados, mas o dono pode aperceber-se de: dificuldade em levantar-se e andar após um período em repouso; claudicação; diminuição da actividade; pelagem pouco cuidada em certas zonas do corpo (dificuldade em limpar-se nos gatos); dificuldade em subir ou descer obstáculos (sofá, carro, …); menor interacção com o agregado familiar; perda de apetite; rosna ou mia quando lhe tocam; dor no dia seguinte a exercício físico mais vigoroso; rigidez de movimentos; entre outros sinais.
Para melhorar a saúde do seu animal, existem várias coisas que podem ser feitas. Em primeiro lugar, deve promover que ele fique com o peso ideal, pelo que se o excesso de peso estiver presente deve adoptar um programa de emagrecimento feito pelo seu médico veterinário. A redução de peso reduz o esforço da articulação e consequentemente a dor. A perda de 500gr num gato de 4kg, equivale à perda de 12% do peso, numa pessoa de 75 kg, equivale a perder 10kg!


O segundo passo deve ser o reforço muscular. Quanto mais músculo, menos esforço para a articulação. O exercício deve ser regular e sem grande intensidade, para que a articulação melhore com o exercício. Se este for muito intenso pode agravar as lesões. Quando um animal com osteoartrite está em repouso o líquido está espesso e ao iniciar o exercício ele torna-se mais fluído melhorando a articulação, se esse exercício se tornar muito intenso ou muito demorado, pode começar a haver inflamação da articulação provocando maior desgaste e dor. Nas mudanças de tempo, o líquido sinovial também fica mais espesso, por isso estes sintomas são mais evidentes, no Outono e Primavera.
Em terceiro lugar vem o tratamento médico, estes basicamente dividem-se em duas vertentes: condroprotectores e anti-inflamatórios. Os primeiros combatem a degradação da cartilagem e tem algum efeito anti-inflamatório sobre a articulação, tornando o líquido sinovial menos espesso, os segundos promovem uma boa analgesia e desinflamação da articulação.
A condroprotecção pode ser feita através da ração, nomeadamente a ração Mobility, da Royal Canin (que está agora também disponível para gatos) ou através de comprimidos como Synoquin. Sendo suplementos nutricionais não tem efeitos prejudiciais para o animal.
Mas no caso de reconhecer os sintomas no seu animal ou ter alguma dúvida, deve contactar o Médico Veterinário, para que este a possa esclarecer e aconselhar.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Aniversário!

Incrivelmente, porque ainda parece tão recente, a nossa clínica, já faz um ano! Por isso, até ao fim de semana, os clientes que vierem cá à consulta e/ou vacina, receberão um pequeno brinde, como forma de demonstrarmos o nosso carinho por todos eles.
Esperemos, que o próximo ano seja um ano de crescimento, e de continuar a agradar e inovar, tornando a clínica cada vez mais eficiente e agradável.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Golpe de Calor


Os cães, ao contrário dos humanos, não transpiram pela pele (exceptuando a zona das almofadas plantares), assim sendo, utilizam outros mecanismos para regular a temperatura corporal, nomeadamente a procura de contacto com superfícies frias e a ingestão de líquidos frescos, quando isto não é possível, utilizam a ventilação pulmonar. Estes métodos são bastante menos eficazes que a transpiração. Portanto, se deixarmos um animal, num sítio quente com pouca ventilação, como por exemplo um automóvel ao sol, mesmo que por pequenos períodos de tempo, um golpe de calor estará sempre iminente.
Os sinais de alerta são evidentes: respiração muito ofegante; saliva abundante e espessa; os lábios e língua muito vermelhos, numa primeira fase e azulados depois; a temperatura corporal bastante alta; pulsação aumentada; fraqueza muscular e perda de consciência; podem ocorrer convulsões; colapso e morte.
Os riscos de um golpe de calor são para todos os cães, mas alguns apresentam riscos aumentados, tais como: os animais obesos, os cardíacos, os que tem dupla camada de pelo (como o Pastor Alemão, o Samoiedo ou o Chow-chow, p.e.) e os braquicéfalos (como o Boxer, o  Bulldog, o Pug, p.e.).
O golpe de calor é uma urgência médica, pelo que a ida ao veterinário deve ser o mais breve possível. No entanto deve imediatamente colocar um pano molhado á volta do animal, ou dar um banho com água e colocar o animal em lugares frescos. Muita atenção ao carro!
Lembre-se:
Não deixe o animal dentro do carro, principalmente ao sol e sem ventilação, até pequenos períodos podem ter consequências muito graves. Um carro à sombra, pode ficar ao sol em pouco tempo.
Nos dias mais quentes, o animal deve ter acesso a água fresca, sombra, e resguardo do calor.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Um casal bonito à procura de donos...

Estes dois gatinhos estão à procura de um novo dono (são um casal).
Raça: Europeu Comum
Cor: Tigrado malhado de Branco
Data de Nascimento: 8/03/2010
Desparasitados.

JÁ COM OS NOVOS DONOS!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Peritonite Infecciosa Felina


O que é a peritonite infecciosa felina?
A peritonite infecciosa felina (PIF) é causada por um coronavírus felino (FCoV).
O FCoV é ubiquitário e particularmente comum em ambientes com elevada
densidade populacional de gatos.
Apenas uma pequena percentagem dos gatos infectados desenvolverá PIF.
O stress (adopção, castração, tempo passado em gatis) contribui para a aumentar
a susceptibilidade dos gatos.
A PIF é especialmente comum em gatos com menos de 1 ano e em ambientes
com elevada densidade populacional de animais.
Os gatos de raça parecem ser mais afectados.
O FCoV pode sobreviver durante cerca de 2 meses num ambiente seco
O FCoV é prontamente inactivado por detergentes e desinfectantes.
Infecção
As fezes dos gatos constituem a principal fonte de infecção por FCoV; a
transmissão através da saliva ou de mãe para filho durante a gestação é rara.
O FCoV pode ser transmitido indirectamente (caixas de areia, calçado, vestuário).
Os gatos começam a excretar o vírus no prazo de uma semana após a infecção e
continuam durante semanas ou meses, por vezes, o resto da vida.
A carga viral e a resposta imunitária do gato determinam se a PIF se
desenvolverá ou não.

Sinais clínicos
A maioria dos gatos infectados com FCoV permanece saudável ou apresenta
apenas enterite ligeira (diarreia leve).
Febre flutuante, perda de peso, anorexia e depressão são características
precoces comuns da PIF.
Caso a doença se desenvolva, a PIF ocorre sob:
- uma forma efusiva (húmida)
- uma forma não efusiva (seca
Estas formas são consideradas os extremos clínicos da mesma condição.
Os sinais clínicos variam bastante e dependem da distribuição das lesões.

Diagnóstico
Não existe disponível qualquer teste de confirmação não invasivo para a forma seca.
Isoladamente, as elevadas concentrações de anticorpos contra o FCoV não têm
qualquer valor de diagnóstico.

Controlo da doença
A PIF apresenta um mau prognóstico. O tempo de sobrevivência mediano após o
diagnóstico é de 9 dias.
Deve considerar-se a possibilidade de eutanásia apenas após um diagnóstico
definitivo.
Nos lares onde um doente com FIP tenha sucumbido, recomenda-se que se
esperem 2 meses até se adquirir outro gato. O mais provável é que os outros
gatos no mesmo lar também sejam portadores de FCoV.
A PIF é um problema para os gatos que vivem em grupo (centros de reprodução e
abrigos), e raramente é detectada nos gatos que vivem dentro e fora de casa.
É possível conseguir-se uma redução do risco de contaminação através de
uma rigorosa higiene e da manutenção dos gatos em grupos reduzidos, bem
adaptados, com caixas de areia suficientes e limpas com frequência, ou acesso
ao exterior.
É possível detectar os gatos transmissores de FCoV recorrendo a um rastreio
por RT-PCR quantitativo em tempo real das fezes, mas será necessária uma
amostragem múltipla (4 x ao longo de 3 semanas).



Excertos da Ficha Informativa, da European Advisory Board on Cat Diseases

terça-feira, 13 de abril de 2010

Como cuidar da sua cadela gestante

Uma cadela em boa condição física tem menos problemas no parto (a maioria dos problemas são em cadelas obesas). As cadelas gestantes requerem exercício regular durante a gestação, pois não devem perder peso durante esse período.
A nível alimentar, não altere a alimentação da sua cadela nas primeiras 6 semanas de gestação. Após as 6 semanas de gestação, vá aumentando a dose de modo a atingir 1 ,5 vezes mais calorias do que o habitual. Administre 3 refeições diárias.
Durante a gestação podem ocorrer corrimentos vaginais. O corrimento mucoso ocasional é normal. Mesmo que seja rosado, é considerado normal. Se o corrimento contiver sangue ou pus, contacte rapidamente o seu Veterinário.
Tenha o cuidado de isolar a cadela dos outros cães durante as 3 semanas antes e as 3 semanas após o parto para reduzir a transmissão de doenças. Reserve-lhe uma área segura, longe das áreas mais movimentadas da casa e sem correntes de ar.
Arranje uma caixa onde a cadela possa parir e seja fácil de limpar. Coloque a cadela na caixa cerca de uma semana antes da data prevista para o parto, para que ela se  vá habituando a ela. Coloque uns lençóis velhos e laváveis, de modo a fornecer aos cachorros um bom piso para andarem, mamarem e rastejarem, ajudando assim ao bom desenvolvimento dos seus membros.
Durante o parto: A primeira fase do parto  demora de 2 a 12 horas, durante esta fase a cadela pode mostrar sinais de fazer o ninho e de nervosismo, ter perda de apetite, arquejar, tremer e até vomitar.
Quando a sua cadela começar a ter contracções mais fortes e a expelir fluídos aquosos é porque está na segunda fase do parto. O primeiro cachorro entrará no canal pélvico, estimulando-a a fazer mais força. Geralmente à medida que cada cachorro é expelido, a cadela romperá a fina e esbranquiçada membrana que o envolve. Os cachorros podem sufocar se estas membranas não forem retiradas das suas narinas. O período entre cada cachorro é de 30 a 60 minutos. embora a cadela possa fazer pausas (sem contracções) até 4 horas.
Se as contracções durarem mais de 2 horas ou a pausa mais de 6 horas, ou ainda no caso de terem rebentado as águas e a cadela não parir nenhum cachorro, em 2 horas, pode precisar da ajuda do seu Veterinário. Se vir um corrimento negro e espesso e a sua cadela não mostrar sinais de parto, leve-a ao seu Veterinário imediatamente. Durante a terceira fase do parto, a sua cadela expelirá as placentas. Ela pode comer as placentas e roer os cordões umbilicais.
Depois do parto: Um corrimento vaginal é normal após o parto. Deverá monitorizar esse corrimento. Deverá observar a diminuição do volume do corrimento, a mudança de cor de vermelho para castanho e a mudança de consistência de aquoso para mucóide (semelhante a muco). Estes corrimentos não devem ter cheiro intenso! Um corrimento hemorrágico após a primeira semana pós parto é anormal e deve contactar o seu Veterinário. Deve examinar as glândulas mamárias. Glândulas mamárias firmes e dolorosas podem indicar a presença de mastite, uma inflamação das glândulas mamárias.
Os cachorros: Os cachorros recém-nascidos não conseguem regular a sua temperatura corporal, por isso deve mantê-los quentes durante as duas primeiras semanas de vida. As correntes de ar são as principais ameaças para um recém-nascido. Os cachorros devem ficar com mãe durante as primeiras 8 semanas; ela vai alimentá-los, mantê-los aquecidos, estimulá-los a urinar, defecar e ensinar-lhes  interacções caninas apropriadas.
Deve levar os cachorros com 4 semanas ao Veterinário para serem desparasitados e ser feita uma consulta. A vacinação deve ser iniciada às 6 semanas.
 
Para qualquer esclarecimento, aconselhe-se com o seu médico veterinário.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Desparasitação Externa II (Gato)

As pulgas reproduzem-se a uma velocidade vertiginosa com o calor.

   Para não ter nenhuma infestação de pulgas, recomendamos fazer a desparasitação externa, nos meses mais quentes.
   Este ano, para além do Advantage, temos um novo produto, o Promeris, que com um mecanismo de acção novo, dá mais garantias de eficácia. Para os gatos com acesso ao exterior e possibilidade de apanhar carraças, temos um Effipro gato, semelhante ao Fronteline, mas a preços mais reduzidos... Embora não seja muito eficaz para pulgas, é o único a matar carraças em gatos.
   Neste época, de muda de pêlo, será sempre importante fazer uma pasta para as bolas de pêlo, principalmente nos gatos de interior.

Desparasitação Externa (Cão)

Desparasitação Externa (Cão)

Com os primeiros dias de calor, chega a necessidade de desparasitar externamente...

   Desde os primeiros dias de calor, que começam a aparecer as carraças vectores de doenças, para o seu cão. É importante começar logo a desparasitação externa.
   Este ano, para além dos habituais, Advantix, Pulvex e Scalibor (coleira), temos um novo produto, o Promeris Duo, cada pipeta tem duração de pelo menos 6 semanas e como é uma fórmula nova, não haverá virtualmente resistência por parte das pulgas e carraças.
   Aproveitamos para relembrar que quem viajar com o cão para o interior e sul do país, de fazer uma desparasitação externa que também previna a picada do mosquito (flebotomo), por causa da leishmaniose, uma zoonose cada vez mais importante no nosso país.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Aqui está um mapa, ilustrando como nos poderá visitar.
Estaremos à sua espera para o bem receber.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Leucemia Felina ( FeLV )

Leucemia

É uma doença vírica, que é específica do gato. Não representa qualquer perigo para os humanos.
Tal como o FIV, o vírus da leucemia felina (FeLV) enfraquece o sistema imunitário, podendo provocar ainda leucemia e tumores em vários orgãos. Os gatos podem estar infectados durante longos períodos, sem manifestarem sintomas mas a maioria exibe-os num período de três anos.

Transmissão da doença

A maioria das secreções corporais, especialmente a saliva, podem
contagiar outros gatos. Usualmente a transmissão ocorre por contacto oronasal íntimo com saliva infectada e transmissão da mãe para os gatinhos através da
placenta e do leite. Por isso, pode ser útil a esterilização das gatas infectadas.

Tratamento da doença

Esta doença é incurável e, actualmente, não existe tratamento eficaz comprovado.

Prevenção da imunodeficiência e da leucemia

Não existe vacina para prevenir a imunodeficiência, pelo que a prevenção passa por tentar diminuir os riscos de contágio. No caso da leucemia, a melhor forma de prevenir a doença, é vacinar os gatos contra a mesma.
Antes de os vacinar (principalmente os gatos vindos da rua), é aconselhável realizar o teste rápido para saber se já estão infectados. Existem testes rápidos de diagnóstico.

Imunodeficiência Felina ( FIV )

Imunodeficiência

É uma doença vírica, que é específica do gato. Não representa qualquer perigo para os humanos.
O vírus da imunodeficiência felina (FIV), provoca uma imunodepressão, de um modo semelhante à SIDA nos humanos,tornando os gatos infectados mais susceptíveis a doenças.
O vírus tem um período de incubação longo e os sinais clínicos surgem, principalmente, nos animais adultos, embora possam aparecer em todas as idades. Os gatos permanecem infectados por toda a vida e não há cura para a doença.

Transmissão da doença

O FIV é excretado na saliva e transmite-se, essencialmente, através das mordeduras durante as lutas. Mas estudos recentes apontam para a transmissão ser possível através sémen, sangue, saliva e urina. Os gatos adultos, não castrados, com acesso ao exterior, são os mais infectados.
Se tiver um gato com FIV, deve mantê-lo em casa para evitar a infecção de outros gatos. Se for um macho, a castração pode diminuir a agressividade e assim o risco de lutas. Deve, ainda, separá-lo, se possível, de outros gatos.

Tratamento da doença

Apesar de se tratar de uma doença incurável, os gatos podem viver assintomáticos durante vários anos. No caso de já existirem sintomas, podemos prolongar a vida com recurso a uma medicação de suporte, que lhes permite ter qualidade de vida, durante meses ou mesmo anos.
Existem testes de diagnóstico rápido.
Para qualquer esclarecimento, aconselhe-se com o seu médico veterinário.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Clínica Veterinária Dr. Diogo Cardoso

A Clínica Veterinária Dr. Diogo Cardoso abriu em 2009, em Águas Santas, perto do cruzamento do Alto da Maia. Esta localização permite que esteja facilmente ao alcance de quem mora em Ermesinde, Maia, Rio Tinto, Valongo, Alfena e até no Porto. Em Janeiro de 2010, abrimos este blog como forma de comunicarmos e de estarmos mais próximos dos nossos clientes e amigos.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Em construção

Em breve, teremos disponível toda a informação sobre a Clínica Veterinária Dr. Diogo Cardoso.